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Conheça os principais erros no uso de EPIs

De acordo com a hierarquia das medidas de segurança, o Equipamento de Segurança Individual (EPI) é o último que deve ser adotado. Porém, é inegável a importância desses equipamentos para a proteção dos colaboradores, em situações em que as medidas de segurança coletiva não evitam os riscos totalmente ou enquanto as mesmas estão em fase de implantação. A segurança deve ser uma prioridade básica para qualquer empregador e a correta adoção dos EPIs protege os colaboradores tanto de acidentes como das doenças ocupacionais. No entanto, é preciso ressaltar que os erros no uso de EPIs podem comprometer essa segurança.

Antes de mais nada, é importante destacar que a identificação dos riscos é essencial para a escolha correta do equipamento de proteção individual. Dessa forma, compreender como o colaborador realiza cada atividade no local de trabalho irá facilitar na hora de definir o EPI adequado, assim como entender para que serve cada tipo de EPI.

Porém, de nada adianta escolher o melhor e mais adequado EPI se este não for usado corretamente. A Norma Regulamentadora 6 (NR-6) do Ministério do Trabalho e Previdência define os requisitos para os EPIs e estabelece todas as exigências a serem cumpridas tanto pelos colaboradores, como pelos empregadores sobre o uso de EPI, treinamento e inspeções periódicas. 

Mas, por mais simples que a teoria pareça, na prática, todos os envolvidos precisam estar cientes de muitas armadilhas. 

Leitura recomendada: Equipamentos de Proteção Individual: conheça os principais tipos de EPIs

Principais erros no uso de EPIs

Devemos considerar dois pontos importantes na questão dos EPIs: 

  • Compra errada – O EPI não é adequado para o perigo em questão;
  • Uso incorreto – O EPI é o correto, só que os colaboradores não o utilizam corretamente.

O uso correto de EPIs é indispensável para contribuir com um ambiente seguro na empresa. Mais do que possuir os equipamentos, é preciso utilizá-los da maneira correta.

Para não errar na hora de usar os EPIs, separamos algumas dicas valiosas que podem te ajudar nesse processo:

  • Utilizar EPIs com o certificado de aprovação (CA) 

Entre os erros no uso de EPIs mais comuns, está o relacionado com o certificado de aprovação. O CA é a única garantia de que o EPI pode ser comercializado. Para conseguir esse certificado, o equipamento precisa passar por diversos testes de qualidade e ser registrado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.

É importante saber que é possível que o Certificado de Aprovação seja renovado depois de refeitos os testes necessários e documentado legalmente. Não importa se o produto seja nacional ou importado, a necessidade de CA é obrigatória em qualquer caso.

  • Utilizar EPIs mesmo após seu vencimento 

Ao contrário do que muito se acredita, EPIs têm sim data de validade, tanto do produto em si, quanto do CA, que precisa ser respeitada. Equipamentos vencidos devem ser descartados, pois a utilização dos mesmos fora de algum desses dois prazos pode acarretar multas ou processos para a empresa e colocar em risco a vida do trabalhador.

  • Retirar os EPIs entre um processo e outro na jornada de trabalho 

É preciso repetir sempre: não se recomenda retirar os equipamentos de proteção dentro do local de risco no trabalho. Mesmo que o colaborador não esteja executando a sua atividade em determinado momento, outros colaboradores estão, e todos podem estar expostos ao mesmo risco de acidentes. Por isso, é aconselhável retirar os EPIs somente após a saída do ambiente, e guardá-los em local próprio.

Saiba mais: Como garantir o controle de EPI na sua empresa

  • Utilizar EPIs do tamanho errado 

Talvez um dos maiores erros no uso de EPIs é não se atentar ao tamanho dos mesmos. Os EPIs possuem diferentes tamanhos justamente para ficarem adequados. É imprescindível que não haja folgas nas luvas, por exemplo, pois elas podem se soltar caso o colaborador trabalhe com máquinas ou com produtos químicos, o que poderia causar acidentes graves. 

Da mesma forma, utilizar EPIs apertados também pode ser muito prejudicial, já que a pressão desnecessária causada por vestimentas ou capacetes com tamanho menor causam problemas de circulação com o uso contínuo. 

  • Não conhecer os riscos do ambiente 

É de suma importância que todos os riscos aos quais os colaboradores estão expostos ao executarem as suas atividades sejam conhecidos e documentados. A atuação do profissional de segurança do trabalho no reconhecimento dos riscos existentes servirá como base para toda a metodologia, que norteará a escolha do EPI correto para cada caso, reduzindo ao máximo a possibilidade de acidentes de trabalho

  • Cuidados ou limpeza inadequada do EPI 

As respectivas especificações do fabricante são fundamentais para o cuidado e manutenção do EPI. O empregador deverá garantir a manutenção, reparação e substituição, assim como o armazenamento adequado do EPI, para que funcione adequadamente e mantenha condições higiênicas durante todo o período de uso. 

Leitura recomendada: Equipamentos de proteção individual: como garantir a higienização e conservação

  • Não inspecionar os EPIs diariamente 

Os colaboradores devem sempre inspecionar visualmente e testar o funcionamento de seu EPI antes de cada uso. Esta é a única maneira de se identificar danos e falhas que devem ser imediatamente relatados aos superiores sem demora.

Sejam rachaduras em capacetes de segurança ou óculos de segurança ou almofadas defeituosas em abafadores de ruído, um diálogo proativo entre os gestores e os usuários reduz ao mínimo as fontes de perigo. Canais de comunicação curtos são essenciais quando se trata de problemas de EPI.

  • Um EPI, vários usuários 

Pelo menos legalmente, a situação é clara. De acordo com a NR – 6, o EPI é destinado ao uso de uma pessoa, e como o próprio nome diz, seu uso é individual.  

  • Treinamento insuficiente

Muitas vezes, os treinamentos possuem uma abordagem genérica em que não são mencionados detalhes importantes. Mas o treinamento deve ser específico e incluir:

  • Quando os funcionários precisam usar EPI; 
  • Limitações de proteção de EPI;
  • Como inspecionar o EPI;
  • Como colocar e ajustar o EPI;
  • Remoção do EPI com segurança;
  • Como cuidar e armazenar o EPI;
  • Vida útil do EPI;
  • Como substituir EPI desgastado ou danificado;
  • Onde descartar o EPI que pode estar contaminado por substâncias perigosas.

Para garantir que todos os principais aspectos e conteúdos sejam cobertos, um cronograma escrito é útil. Nele, você deve definir os seguintes pontos-chave:

  • Pessoas responsáveis (participantes e profissionais de saúde e segurança ocupacional);
  • Datas de realização do treinamento (planejamento e adaptação contínua às mudanças internas nas condições de trabalho);
  • Conteúdo a ser abordado no treinamento (instruções de operação como guia);
  • Documentação (datas do treinamento, materiais, listas de participantes);
  • Falha em revisar as políticas de EPI com frequência 

As práticas mudam, novos equipamentos são adquiridos, os métodos de trabalho são revisados e melhores EPIs são desenvolvidos. 

Neste caso, um dos principais erros no uso de EPIs é manter a utilização dos mesmos equipamentos. Afinal, o processo de melhoria deve ser contínuo, buscando constantemente formas de aprimorar o programa de segurança, oferecer melhor proteção, treinamento adicional e deixar os funcionários com melhores equipamentos.

Riscos de errar no uso de EPIs

O uso incorreto dos EPIs pode trazer várias consequências, tanto para o colaborador como para o empregador. 

Para o colaborador, as consequências podem ser aumento nas chances de sofrer um acidente de trabalho, impactos na saúde que podem ser definitivos e até demissão por justa causa.

Para o empregador, as consequências impactam diretamente os negócios e podemos citar: incidência de multas, possibilidade de interdição, processos judiciais, pagamentos de indenizações e pensões.

Resumindo, o uso incorreto dos EPIs não traz nenhuma vantagem, nem para o colaborador e nem para o empregador. 

Observando os itens descritos e adotando procedimentos simples, é possível manter a segurança no local de trabalho e promover a imagem da empresa como empresa que cuida de seus colaboradores. 

Como a Chemical Risk pode te ajudar

Uma consultoria especializada poderá auxiliar no reconhecimento dos riscos existentes e indicar quais são os EPIs apropriados para cada situação verificada, além de treinar corretamente os colaboradores no uso dos mesmos. 

Com mais de 10 anos de mercado, profissionais altamente qualificados e serviços de excelência, a Chemical Risk atua em todo esse campo da segurança do trabalho, assim como na segurança química, em assuntos regulatórios e meio ambiente.

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