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Como garantir o controle de EPI na sua empresa

Os riscos existem em todos os locais de trabalho. Portanto, as estratégias para proteger os trabalhadores são essenciais, como os equipamentos de proteção individual. A pergunta que fica então é como fazer o controle de EPI

Vamos entender melhor a seguir o que significa a hierarquia de controle e depois sua aplicação nos EPIs. 

A “hierarquia de controle” inclui eliminação, substituição ou controle dos riscos no local de trabalho em sua origem ou ao longo do caminho entre a origem e o trabalhador. Muitos métodos estão disponíveis e os mais apropriados para cada situação específica devem ser usados.

Os controles geralmente são colocados:

  1. Na fonte (de onde o perigo “vem”).
  2. Ao longo do caminho (onde o perigo atua).
  3. No trabalhador.

Quando o risco não pode ser removido ou controlado adequadamente, o equipamento de proteção individual (EPI) deve ser utilizado, tornando-se imprescindível para a proteção do trabalhador.  

Mas somente o seu uso não é tudo. As empresas precisam ter um controle de EPI adotado, conscientizando os trabalhadores sobre a forma correta de o utilizar, a sua conservação, oferecendo equipamentos de qualidade e que estejam dentro do prazo de vida útil.

O que é EPI e qual a sua importância?

Os EPIs são equipamentos que têm a finalidade de proteger individualmente cada usuário, a fim de combater algum risco presente no local de trabalho. 

A Norma regulamentadora 6 (NR-6) é a responsável por estabelecer as exigências relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual. 

De acordo com a NR-6, o EPI é “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no trabalho”.

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Tipos de EPI

Os tipos de EPIs utilizados nas empresas variam conforme a atividade realizada e dos riscos presentes na sua execução. A depender da parte do corpo que se pretende proteger, podem ser divididos da seguinte forma: 

  • Cabeça: capacete. Utilizados em locais onde existe risco de queda de objetos, produtos químicos, risco de batidas contra equipamentos ou tubulações etc.
  • Proteção auricular: abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões. Utilizados para proteção em ambientes com nível de ruído elevado.
  • Olhos e face: óculos, viseiras e máscaras para proteção respiratória. Utilizados no manuseio de produtos químicos, em que existe o risco de projeção ou respingos dos produtos e exposição a vapores, particulados, névoas e fumos.
  • Mãos e braços: luvas e braçadeiras, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.
  • Pés e pernas: sapatos, coturnos, botas e tênis apropriados para os diversos riscos: mecânicos, químicos, elétricos e de queda. Empregados em ambientes úmidos, muito quentes ou muito frios, acumulação eletrostática, manuseio de produtos químicos, ambientes escorregadios, risco de cortes ou queda de objetos.
  • Proteção contra quedas: cinto de segurança, sistema anti-queda, arnês, cinturão, mosquetão, usados para os trabalhos em altura.
  • Proteção do tronco: roupas protetoras fechadas, aventais e coletes, aplicadas para o manuseio de produtos químicos, ou locais com temperaturas extremas, calor ou frio.

É importante lembrar que cabe ao empregador adquirir e fornecer os EPIs adequados aos riscos de cada atividade, e sempre equipamentos certificados. É responsável também pela manutenção dos mesmos, treinamento para uso correto e exigir o seu uso pelos trabalhadores. 

Conservação e controle dos EPIs

O primeiro passo quando da aquisição de um EPI é verificar se o mesmo possui o Certificado de Aprovação (CA), expedido pelos órgãos competentes. Esse documento garante a qualidade do EPI e o cumprimento das normas nacionais vigentes.  

Outra etapa importante diz respeito à conservação e à manutenção dos equipamentos de proteção individual. 

Sem a manutenção adequada e o controle de EPI, a eficácia não pode ser garantida. A manutenção deve incluir inspeção, cuidado, limpeza, reparo e armazenamento adequado.

Provavelmente, a parte mais importante da manutenção é a necessidade de inspeção contínua do EPI. Se realizadas com cuidado, as inspeções identificarão o EPI danificado ou com defeito antes de ser usado. 

Substituição de EPI

Para garantir o controle de EPI de forma correta, é importante analisar o equipamento que não atende às especificações do fabricante, como óculos com lentes arranhadas que perderam a capacidade de resistir a impactos. Este deve ser descartado.

Assim, deve-se estabelecer procedimentos para que os trabalhadores obtenham um novo EPI ou peças de reposição para o EPI danificado, além de promover ajuda para manter o EPI limpo. 

Por exemplo, os dispositivos de proteção respiratória requerem um programa de reparo, limpeza, armazenamento e testes periódicos.

Alguns EPIs necessitam de uma inspeção formal, feita por um profissional habilitado. Nesses casos, o próprio fabricante pode realizar esse controle, sendo que a empresa deve entrar em contato para solicitar o serviço. 

Vale lembrar que usar EPI com manutenção deficiente ou com defeito pode ser mais perigoso do que não usar qualquer forma de proteção. Os trabalhadores têm uma falsa sensação de segurança e pensam que estão protegidos quando, na realidade, não estão.

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Validade e vida útil do EPI

Outra questão muito importante no controle de EPI é a validade. Isto é, o período de tempo predeterminado no qual o equipamento de proteção está apto a ser utilizado, de acordo com parâmetros técnicos. Assim, o fabricante garante que todas as funcionalidades do EPI estarão condizentes com os respectivos controles de riscos.

Deve ser considerado também a vida útil do EPI, que é diferente da validade do equipamento. A vida útil está relacionada com as condições de uso e a frequência de utilização. Ou seja, leva em consideração se o EPI pode continuar a ser empregado após desgaste (seja de ordem natural, seja por conta do uso excessivo).

Isso significa que um EPI pode estar dentro da validade, porém, sem condições de uso, uma vez que sua vida útil já foi alcançada. Isso requer muita atenção da empresa, por meio dos profissionais da Segurança do Trabalho, no sentido de realizar esse tipo de análise e controle de EPI de forma sistemática. 

Como última consideração, devemos lembrar que o EPI é projetado para atender a critérios que são apenas uma aproximação das condições reais de trabalho. 

O EPI não deve ser usado quando os riscos são maiores do que aqueles para os quais foi projetado. Quando se trata da avaliação de riscos potenciais, as incertezas precisam ser levadas em consideração. Infelizmente, os critérios de projeto do EPI não podem cobrir todas as eventualidades.

Dessa forma, deve ficar claro que o uso de EPI não impede a ocorrência de um incidente e não elimina o risco. Mas, na verdade, minimiza a exposição e pode reduzir a gravidade da lesão ou doença. 

Portanto, dentro desse conceito, o controle de EPI é de fundamental importância para que os equipamentos possam cumprir o seu papel na efetiva proteção do trabalhador.

Como a Chemical Risk pode ajudar

Para garantir a melhor utilização e controle de EPI, as empresas podem contar com um parceiro técnico, qualificado, experiente e confiável, como a Chemical Risk.

Com mais de 10 anos de mercado, conhecimento de todas as legislações, profissionais altamente capacitados, serviços de excelência e atendimento personalizado, a consultoria de segurança química conta com serviços especializados para te ajudar.

Atuamos na análise de todos os riscos presentes no ambiente de trabalho para indicar os equipamentos corretos para os trabalhadores, assim como fornecemos treinamentos para mostrar o uso e manuseio adequado dos EPIs.

Assim, somos o parceiro ideal para você minimizar os riscos de exposição e reduzir o número de acidentes na sua empresa.

Quer saber mais? Entre em contato agora e peça um orçamento gratuito!

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