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Como mapear o risco químico na sua empresa e fazer uma gestão responsável

Sua empresa está segura contra acidentes químicos e tem conhecimento sobre todos os riscos existentes? Seus colaboradores sabem como fazer o manuseio de produtos químicos usados no local de trabalho, sabem se proteger contra os riscos e estão prontos para resolver alguma emergência química? Se alguma das suas respostas for não, é preciso analisar todo o cenário atual da organização e mapear o risco químico o quanto antes. 

Assim, é possível fazer uma gestão de risco químico segura e responsável. Com isso, os gestores podem cuidar da sua empresa e dos funcionários, tomando as medidas necessárias para aumentar a segurança, saúde e bem-estar de todos os envolvidos.

O que é o risco químico?

Quando falamos de risco químico, é necessário inicialmente fazermos uma distinção entre perigo e risco, porque, muitas vezes, essas palavras são usadas como se fossem sinônimos, mas como veremos possuem significados diferentes. 

O Perigo define a propriedade inerente de um produto químico com potencial de causar efeitos adversos quando um organismo, um sistema ou uma população é exposta a esse agente. 

O Risco, entretanto, estabelece a probabilidade desse efeito adverso ocorrer.

Para ser mais específico, o risco de um produto químico depende de 2 fatores: 

1) A toxicidade inerente ao produto químico (perigo);

2) Quanto de um produto químico está presente em um meio ambiental (por exemplo, água, solo, ar) e quanto contato uma pessoa ou receptor ecológico tem com o produto químico (exposição).

Resumindo: uma substância química perigosa não apresenta riscos se não houver exposição. 

Leitura recomendada: Gestão de produtos químicos: autoconfiança x segurança do trabalho

Exemplo na prática de risco químico

O hidróxido de sódio é muito corrosivo (e esse é o perigo). É de pouco ou nenhum risco para pessoas comuns que não lidam com esse produto. 

Para algumas pessoas que podem ser expostas ao hidróxido de sódio, como cientistas, trabalhadores, entre outros, devem ser tomadas medidas de gerenciamento de riscos (isto é, o controle da exposição) para minimizar o risco.

Os riscos químicos, além de acarretar doenças devido à exposição constante dos trabalhadores à agentes químicos, possuem alta probabilidade de serem motivos de acidentes. 

Logo, a análise de todos os processos existentes na empresa é fundamental. Isso porque permite o reconhecimento dos riscos existentes e, como consequência, a adoção das medidas de controle, sejam elas:

E como fazemos o reconhecimento dos riscos químicos?

A melhor ferramenta para se iniciar o reconhecimento dos riscos químicos é a elaboração de um inventário de produtos químicos existentes na empresa. E esse inventário não se refere à lista de produtos químicos existentes no almoxarifado da empresa. 

O inventário mencionado deve conter no mínimo as seguintes informações:

1) Identificação do produto,

2) Descrição da atividade,

3) Composição / ingredientes,

4) Número CAS,

5) Limites de exposição ocupacional,

6) Perigos do produto (FISPQ),

7) Estado físico, 

8) Outras informações típicas do processo.

Podemos observar que quase a totalidade das informações mencionadas podem ser obtidas por meio das respectivas Fichas de Informações de Segurança de Produto Químico – FISPQ. Por essa razão, esses documentos devem ser elaborados de acordo com as normas vigentes. 

Fica claro que a qualidade das informações contidas nesses documentos são a base para um mapeamento de riscos bem feito.  

Durante esse reconhecimento do risco químico, será possível definir se existe a necessidade de uma avaliação da exposição ocupacional para verificar se esses produtos químicos realmente representam riscos à saúde do trabalhador exposto. Os tipos de avaliação são: 

1) Avaliação Quantitativa: para aquelas substâncias que possuem um limite de exposição ocupacional definido. 

2) Avaliação Qualitativa: para aquelas substâncias aos quais não foram definidos os limites de exposição ocupacional, levando em conta a natureza do agente e sua concentração.

Após a avaliação dos riscos, as medidas preventivas devem ser adotadas de forma a minimizar e controlar esses riscos.

Saiba mais: Riscos químicos no trabalho: como funciona a avaliação qualitativa

Mas esse não é o fim do trabalho! Por quê?

Porque o controle do risco químico exige um trabalho contínuo. Ou seja, exige uma gestão responsável. 

O que compreende a gestão responsável do risco químico?  

A gestão responsável do risco químico tem como base o atendimento à toda legislação existente sobre os diferentes aspectos do assunto, bem como a definição de boas práticas. Assim, destacamos os principais requisitos: 

  • Avaliação da documentação de segurança química – adequação da documentação existente na empresa frente às exigências da legislação vigente. O que inclui a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), Ficha de Segurança de Resíduos (FDSR), Rótulos de embalagens, Ficha de Emergência, entre outros.
  • Controle da aquisição de novas matérias primas.
  • Treinamentos – avaliação do nível de compreensão dos trabalhadores em relação aos riscos químicos envolvidos durante a atividade laboral, conforme exigido pela Norma Regulamentadora 26 (NR-26) do Ministério da Economia.
  • Avaliação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), conforme as Normas Regulamentadoras 9 e 7 do Ministério da Economia. Vale lembrar que, a partir de 2020, o PPRA deixou de existir e passou a ser exigido o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.
  • Armazenagem – condições de armazenamento de matérias-primas/produtos químicos conforme normas nacionais e internacionais
  • Produtos controlados – identificação dos produtos controlados e respectivo armazenamento, conforme legislação da Polícia Federal, Civil e Exército.
  • Verificação do uso adequado de Equipamento de Proteção Individual, conforme Norma Regulamentadora 6 e Programa de Proteção Respiratória.
  • Verificação da gestão de resíduos existente.
  • Auditorias – programação de auditorias em fornecedores e prestadores de serviço.

Por que contratar uma consultoria de gestão do risco químico?

Fica claro que a gestão do risco químico envolve uma equipe multidisciplinar que contempla profissionais das áreas de Segurança e Medicina do Trabalho, Processos, Meio Ambiente, Logística, Compras, Recebimento, Armazenagem, Recursos Humanos etc.

Com o trabalho em conjunto e a identificação de todas as informações necessárias, é possível alcançar os principais objetivos dessa gestão, que são a melhoria dos processos existentes, conformidade legal tornando o ambiente de trabalho mais saudável e zelando pela saúde dos trabalhadores. 

Como consequência, obtém-se aumento de confiança dos colaboradores, melhora da imagem frente ao mercado e opinião pública. O que gera ganho econômico real.  

Para te ajudar na gestão do risco químico, conte com a Chemical Risk. Somos uma empresa especializada em gestão de segurança química com profissionais altamente qualificados, com conhecimento de mercado e preparados para realizar o start da Gestão do Risco Químico na sua empresa, com a verificação de todas as etapas descritas acima. 

Podemos auxiliar na elaboração do Inventários de Riscos dos produtos químicos existentes e também no estabelecimento de um Processo de Aprovação para a aquisição de novas matérias-primas. Com isso, a empresa terá o controle de todos os produtos químicos que são adquiridos de forma a serem incluídos na gestão do risco químico. 

Entre os nossos serviços, contamos também com:

Entre em contato conosco, que detalharemos como esse processo pode ser implementado na sua empresa. 

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