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Segurança Química

23 fev

Química verde: sustentabilidade e sua importância na gestão de produtos químicos

  • Por Iride Alago
  • Em Segurança Química
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química verde

Já ouviu falar sobre a química verde? Esta é uma nova forma de usar produtos químicos para produzir elementos e mercadorias, respeitando o meio ambiente. Vamos entender melhor o histórico das substâncias químicas e a necessidade de transformar seus processos para ser mais sustentável.

Afinal, não há como negar a importância das substâncias químicas, naturais ou sintéticas, produzidas pelo homem, para o dia a dia da sociedade, principalmente pela sua capacidade de transformar-se por meio da indústria nos mais diversos produtos, com funções que vão desde uma simples limpeza, até como um motor impulsionador de uma aeronave. 

Em relação à indústria, especificamente, os produtos químicos, além de impulsionarem esse setor, com a geração de milhões de empregos, ainda atuam de forma indireta. Uma vez que são utilizados em tantos segmentos como na agropecuária, construção civil, setor naval, refinarias, farmacêuticos e tantos outros, sem mencionar o setor de logística, transporte e embalagens etc.

Mas é claro que, para todo esse desenvolvimento, existem consequências que vão desde o impacto ao meio ambiente causado por essas atividades. Além disso, há os danos à saúde dos trabalhadores que manuseiam diretamente esses produtos químicos que, muitas vezes, são nocivos e tóxicos.

Leitura recomendada: Líquidos inflamáveis na indústria: quais são os riscos no manuseio?

Como mudar este cenário?

A sociedade está cada vez mais consciente do desafio do desenvolvimento sustentável. Vale lembrar que a sustentabilidade é a “habilidade para satisfazer as necessidades da geração atual, preservando a possibilidade das futuras gerações para que possam satisfazer suas próprias necessidades.”

Neste contexto, a indústria química busca o desenvolvimento de produtos e processos químicos, visando reduzir/eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas. 

Este novo direcionamento na questão da redução do impacto da atividade química no ambiente passou a ser chamado de “Química Verde”.

O que é a “Química Verde”?

No princípio da década de 90, os químicos Paul Anastas e John Warner, membros da agência ambiental norte-americana (Environmental Protection Agency), a definiram como: 

“Desenvolvimento de produtos químicos e processos que buscam a redução ou eliminação do uso e da geração de substâncias perigosas”. 

Como podemos observar na definição, a palavra-chave da química verde é redução, principalmente no que diz respeito à poluição ambiental. Dessa forma, a química verde apresenta os seguintes objetivos:

  • Redução do consumo de energia;
  • Redução dos resíduos (materiais que são descartados na natureza);
  • Diminuição da toxicidade;
  • Diminuição do uso de fontes não renováveis; 
  • Minimização dos riscos de poluição ao meio ambiente;
  • Redução do uso de matéria-prima.

Conheça boas práticas da química verde

Na busca pelo desenvolvimento de novas tecnologias e reações químicas que não gerem poluição do meio ambiente, existem algumas ações obrigatórias dentro da química verde, como: 

  • Utilizar reagentes alternativos e renováveis; 
  • Utilizar reagentes que diminuam a perda de materiais; 
  • Substituição dos solventes tóxicos; 
  • Aprimorar processos naturais de síntese; 
  • Desenvolver novas substâncias que não poluam o meio ambiente;
  • Desenvolvimento de condições para que as reações químicas tenham maior rendimento e produzam menos impurezas; 
  • Minimizar o consumo de energia. 

Com o objetivo de alcançar os objetivos já descritos, todas as medidas propostas pela química verde são regidas por um total de 12 princípios. São eles:

  1. Prevenção 

Com a diminuição de resíduos, automaticamente, a necessidade de tratá-los será diminuída e, dessa forma, o descarte na natureza também será reduzido. 

  1. Economia ou eficiência atômica 

Toda a massa dos reagentes é convertida em produtos, não produzindo, assim, resíduos a serem descartados. É a chamada síntese verde.

  1. Redução de toxicidade 

Durante uma reação química, deve-se utilizar substâncias e formar outras que não apresentem nenhum nível de toxicidade nem para o homem nem para o meio ambiente.

  1. Desenvolvimento de produtos seguros e eficientes

Este princípio tem como objetivo o planejamento da reação química para impedir a formação de resíduos ou substâncias tóxicas no desenvolvimento de produtos.

  1. Eliminar ou tornar seguros solventes e outros auxiliares de reação 

Aqui, defende-se a ideia de que não devem ser utilizados solventes tóxicos ou aqueles que promovem impactos negativos no ambiente. Se não houver condições, as indústrias devem buscar a utilização de solventes de baixo impacto ambiental.

  1. Otimização do uso de energia 

De acordo com esse princípio, é preciso realizar processos químicos industriais com uma ótima eficiência, mas com menos energia. Para isso, deve-se utilizar uma menor quantidade de energia ou usar energia provinda de fonte renovável.  

Leitura recomendada: Riscos do tolueno: como proteger os trabalhadores

  1. Uso de matérias-primas de fontes renováveis 

A realização de uma reação química deve empregar matérias-primas renováveis ou mesmo materiais reciclados.

  1. Evitar derivações desnecessárias 

A utilização de bloqueadores nos processos de síntese ajuda a impedir que uma reação química se processe em mais de uma etapa.

  1. Catálise

O uso de catalisadores torna a reação mais rápida, diminuindo, assim, a possibilidade de formação de um produto indesejado, além de reduzir o tempo de duração da reação. 

  1. Desenvolvimento de produtos degradáveis após o término de vida útil

O foco é desenvolver substâncias químicas que, quando sofrerem a degradação (decomposição), transformem-se em substâncias inertes. Isto é, que não reagem com nenhuma outra substância.

Veja mais: Toxicidade das tintas: conheça os 3 agentes químicos mais tóxicos

  1. Monitoramento/controle de processos em tempo real 

Devemos estar constantemente atentos durante a realização de um processo químico para que qualquer problema seja detectado e corrigido imediatamente, a tempo de evitar qualquer dano ou resíduo no final do processo.

  1. Desenvolvimento de processos seguros 

É o princípio que defende a utilização de todos os outros 11 princípios citados. Pois, dessa forma, dificilmente, acidentes acontecerão durante a produção industrial e segmentos afins e, caso aconteça, os danos serão mínimos para aqueles que adotaram adotar esses princípios. 

Quais tipos de empresas podem adotar a química verde?

A preocupação socioambiental deve ser um guia para qualquer empreendimento e algumas empresas já possuem iniciativas no sentido de possuir processos e produtos mais sustentáveis. 

No segmento de cosmético, temos exemplos de empresas que utilizam matérias-primas orgânicas nos produtos, tornando-os mais seguros. Outras demonstram uma grande preocupação socioambiental e conseguem repassar uma percepção de valor aos clientes com foco na proteção à natureza. 

Além disso, diversas empresas assumiram um compromisso de redução dos gases do efeito estufa gerados pela produção das suas fábricas e nos processos produtivos.

Já, no setor de moda, existem iniciativas voltadas para as embalagens, no sentido de substituir o plástico virgem por matéria-prima descartável. Outra empresa investiu no desenvolvimento de um plástico 100% reciclável, que pode ser reutilizado inúmeras vezes e possui material de origem renovável em sua composição para a fabricação dos produtos. 

No segmento de tintas, por sua vez, temos as tintas à base de água. O que diminui muito o uso de solventes orgânicos no produto, trazendo ganhos ambientais. Outra iniciativa foi a substituição do chumbo. 

Na construção civil, algumas iniciativas adotadas são: captação e reutilização de água, reciclagem e reuso de resíduos de materiais de construção, uso de placas solares para aquecimento da água, uso de placas fotovoltaicas para a geração de energia, entre outras.

Quais os benefícios da química verde?

Na busca pela sustentabilidade, a análise criteriosa dos processos e produtos ajuda a criar ideias para melhorar as etapas e fluxos de forma contínua. E, como consequência, é possível atingir os objetivos da química verde. 

As empresas que assumem esse compromisso com a sustentabilidade obtêm benefícios. Entre eles, podemos destacar:

  • Melhora significativa na imagem da marca;
  • Aumento da motivação nos colaboradores;
  • Adoção de processos eficientes graças à sustentabilidade;
  • Expansão das oportunidades de negócios;
  • Aumento da competitividade no mercado;

Logo, a sustentabilidade deve ser vista como uma parte indispensável na administração empresarial e, como pudemos verificar, todo investimento feito resultará em grande ganho para a empresa.  

Como a Chemical Risk pode auxiliar sua empresa

Para garantir a melhor gestão de produtos químicos, conte com uma consultoria especializada em segurança química. Com profissionais altamente qualificados e mais de 10 anos de experiência no mercado, a Chemical Risk possui uma série de serviços voltados para segurança química.

Com nossos serviços, auxiliamos as empresas a fazer a avaliação do risco químico presente nas atividades de trabalho da sua empresa, promovendo a segurança dos profissionais, minimizando o risco de acidentes e garantindo que os negócios fiquem de acordo com as legislações.

Contamos com inventário de produtos e resíduos químicos, parecer de determinação de perigo, análise de compatibilidade, homologação de processos de produção e muito mais, além de treinamentos para empresas. 

Este é o pontapé inicial para que as organizações consigam adaptar sua produção voltada para a química verde.

Quer saber mais detalhes sobre como podemos contribuir com a sua organização? Entre em contato agora mesmo conosco!

Tags:gestão químicaprocessos químicosquímica verdesustentabilidade
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Iride Alago
Iride Alago
Formação em Engenharia Química (Faculdades Oswaldo Cruz), com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e Ciências Toxicológicas pela Faculdades Oswaldo Cruz e Saneamento do Meio pela Faculdade Mackenzie. Membro do Comitê Brasileiro de Química da Associação Brasileira de Normas Técnicas (CB10 / ABNT). Experiência de mais de 20 anos no mercado corporativo e atuação na área de Assuntos Regulatórios com foco em Segurança do Produto, na elaboração de documentos (FISPQ, FEMERG, Rótulo para embalagens), bem como atendimento regulatório dos países México; Venezuela; Estados Unidos; Uruguai e Brasil no âmbito de Segurança do Produto. Obtenção de Acordo Tripartite e autorização definitiva para o transporte marítimo de produtos químicos junto à Diretoria de Portos e Costas - Marinha Brasileira; Coordenação na implementação de Programa de Higiene Ocupacional, com avaliação de agentes químicos e físicos; Implementação do Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais (PPRA).

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