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Segurança Química

16 fev

Principais produtos químicos nos cosméticos e riscos aos trabalhadores

  • Por Iride Alago
  • Em Segurança Química
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produtos químicos nos cosméticos

Todos sabemos o que são cosméticos e o quanto é inevitável a sua utilização no nosso dia a dia. Logo, ao acordarmos, já iniciamos a manhã utilizando pelo menos dois cosméticos. Tenho certeza que você sabe do que estou falando. Mas nem todo mundo sabe sobre os produtos químicos nos cosméticos.

Para ajudar, vamos falar melhor sobre o assunto a seguir, desde a definição dos produtos cosméticos até os agentes químicos usados na sua fabricação!

Entendendo o que são cosméticos

Geralmente, cosméticos se referem a todos os produtos usados para cuidar e limpar a pele humana e torná-la mais bonita. A intenção do uso de produtos cosméticos é manter o corpo em boas condições, protegê-lo dos efeitos do meio ambiente e dos processos de envelhecimento, alterar a aparência e tornar o cheiro corporal mais agradável. 

Então, fica fácil perceber que os produtos de higiene pessoal tais como, sabonetes, shampoos, desodorantes, perfumes, cremes, maquiagem e tantos outros, são considerados produtos cosméticos.

A importância e a aceitação desses produtos são tão grandes, que esse é um dos segmentos que mais cresce em todo o mundo. E, hoje, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo — entram aí desde cosméticos para cabelo e pele a perfumes e produtos para higiene bucal. 

O país fica atrás de Estados Unidos, China e Japão, segundo pesquisa do Euromonitor International, com dados de 2018. Na categoria de fragrâncias, os brasileiros estão em segundo lugar, atrás apenas dos americanos. 

Como funciona a regulamentação dos cosméticos

O segmento de cosméticos é um dos mais regulamentados, ficando a cargo das agências reguladoras estabelecer todos os parâmetros para a segurança desses produtos para o consumidor final. Uma vez que os cosméticos são produzidos a partir de uma série de produtos químicos, muitos desses nocivos à saúde.  

Cabe, então, a essas agências reguladoras definir os limites máximos desses produtos químicos nos cosméticos.

Além disso, vale lembrar que existe uma etapa anterior até o cosmético chegar às prateleiras para serem adquiridos. Essa fase diz respeito à fabricação dos cosméticos em altas quantidades, expondo os trabalhadores aos perigos dos produtos químicos manuseados nos processos industriais de obtenção dos cosméticos.  

Leia também: Segurança no manuseio de produtos químicos: 10 dicas úteis

Produtos químicos nos cosméticos x Fabricação dos cosméticos

A fabricação de cosméticos é um processo industrial que engloba pesquisa, desenvolvimento, produção e controle de qualidade das matérias-primas e dos produtos acabados. Além disso, é necessária a aquisição, o armazenamento e a distribuição das substâncias químicas constituintes da formulação. 

Apesar de ser um segmento que engloba tecnologia e as Boas Práticas de Fabricação (BPF), a produção dos produtos cosméticos pode gerar riscos ao meio ambiente e danos à saúde dos colaboradores da linha de produção. 

Práticas inadequadas no processo de produção geram impactos negativos sobre a saúde dos trabalhadores, com o risco de exposição elevada, doenças e até acidentes, o que acaba refletindo no setor financeiro das empresas. 

Então, o conjunto das legislações, políticas empresariais e as BPFs têm como foco minimizar os riscos ocupacionais, promovendo e protegendo a segurança dos trabalhadores.

Leitura recomendada: Qual o custo dos acidentes de trabalho com produtos químicos para a sua empresa?

Principais produtos químicos manuseados na fabricação

Neste cenário, apresentamos alguns dos principais produtos químicos nos cosméticos e seus riscos à saúde.

  • Ácido bórico

É um ácido fraco geralmente utilizado como antisséptico na indústria cosmética. Ele possui fracas ações bacteriostáticas e fungistáticas. Em algumas pessoas, o contato com o ácido bórico pode causar reações alérgicas, irritação nos olhos e sistema respiratório. De acordo com estudos, altas doses de boro podem levar a quadros de neurotoxicidade. Pode causar irritações. É uma substância bastante agressiva que pode irritar o trato respiratório e desencadear reações cutâneas. 

  • Amônia 

Pode causar irritações. É uma substância bastante agressiva que pode irritar o trato respiratório e desencadear reações cutâneas. 

  • Chumbo

Metal pesado, o chumbo pode causar câncer. Pode ser absorvido pelo organismo por inalação, via dérmica, podendo causar encefalopatias, irritação, dor de cabeça, tremores, alucinações, fraqueza muscular, formigamentos, neuropatia aguda e crônica, osteoporose, surgimento de tumores, entre outros malefícios.

  • Cocamida DEA

De acordo com a IARC (International Agency for Research on Cancer), é possivelmente carcinogênica para os seres humanos. Pode ser absorvida pela pele e acumular-se.

  • 1,4 Dioxano

Está presente como subproduto em matérias primas que são obtidas pelo processo de etoxilação. A exposição por inalação pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões. Os sintomas de exposição aguda incluem tosse, sonolência, vertigem, dor de cabeça, náuseas, vômitos e dores de estômago. Pode causar danos aos pulmões. É classificado como possivelmente carcinogênico para humanos.

  • Formaldeído

Quando inalado, pode causar queimaduras nas vias respiratórias, irritação nos olhos e na pele, além de ser considerado carcinogênico pela IARC.

  • Ftalatos

Os efeitos na saúde causados pelos ftalatos envolvem desregulação hormonal e possíveis impactos no sistema reprodutivo. Outros efeitos, como irritação da pele, foram observados em testes para grandes quantidades de ftalatos. A IARC classifica os ftalatos como possivelmente carcinogênicos para os humanos.

  • Oxibenzona

A oxibenzona penetra as camadas profundas da pele e causa muitos efeitos nocivos à saúde, como reações alérgicas desencadeadas pela exposição ao sol, mutação celular e desregulação de processos hormonais.

  • Parabenos

É um tipo de conservante, que evita o crescimento de bactérias e fungos. Estudos apontaram os parabenos como potencialmente cancerígenos por apresentarem propriedades estrogênicas, comportando-se como o hormônio feminino.

  • Sulfatos

Lauril éter sulfato de sódio (LESS) e Lauril sulfato de sódio (LSS) –  Ressecam a pele e podem causar alergias e dermatites. LESS pode estar contaminado por 1,4-Dioxano, que pode causar câncer. LSS pode causar danos ao fígado.

  • Triclosan

É utilizado como antibacteriano. Pode interferir no funcionamento hormonal e contribuir para a formação de bactérias resistentes a antibióticos.

Saiba mais: Toxicidade das tintas: conheça os 3 agentes químicos mais tóxicos

Como prevenir os riscos envolvidos na fabricação dos cosméticos

Os riscos presentes em uma indústria de cosméticos não diferem dos demais segmentos que utilizam produtos químicos em seus processos industriais.

Para o controle desses riscos, é necessário identificá-los em todo o processo produtivo e também em todo ciclo do produto dentro da empresa. 

Seguem algumas dessas etapas para auxiliar nesse entendimento:

  • Ter conhecimento de todos os produtos químicos que existem dentro da empresa;
  • Conhecer o perigo de cada um desses produtos e para isso é necessário ter as respectivas FISPQs atualizadas e elaboradas de acordo com a legislação vigente;
  • Fazer o reconhecimento de risco em todo o processo, analisando as atividades em que possam ocorrer exposição dos colaboradores aos agentes químicos;
  • Fazer a avaliação da exposição ocupacional dos colaboradores de acordo com as informações obtidas na etapa de reconhecimento dos riscos;
  • Comparar os resultados obtidos com os limites de exposição ocupacional existentes;
  • Verificar junto à Medicina do Trabalho a necessidade de exames específicos;
  • Adotar as medidas de controle necessárias para os processos;
  • Estabelecer um cronograma de treinamentos para os colaboradores. Essas capacitações devem contemplar desde o entendimento dos perigos associados aos produtos químicos, conhecimento das FISPQs e rótulos dos produtos e matérias primas, processos de trabalho, utilização dos equipamentos de proteção coletiva e individual etc. 

Essas ações ajudam a desenvolver melhorias nos processos de fabricação dos cosméticos, promovendo alterações comportamentais dos colaboradores e garantindo os cuidados que a empresa deve ter para manter a integridade, a segurança e a saúde dos funcionários.

Leitura recomendada: Trabalhos perigosos e os desafios de segurança de produtos químicos

Como garantir a segurança da sua empresa de cosméticos

Para que a sua empresa mantenha os processos adequados de controle de risco de exposição ocupacional dos trabalhadores, é importante contar com uma consultoria em segurança química especializada no assunto.

Nós, da Chemical Risk, podemos auxiliar a sua organização a identificar todos os produtos químicos nos cosméticos, mapeando os riscos associados, analisando o atendimento aos limites de exposição e as medidas de segurança atualmente adotadas.

Atuamos com a elaboração de documentos de segurança química, avaliação do risco, inventário de produtos químicos, matriz de incompatibilidade, entre outros serviços de segurança química. 

Também disponibilizamos treinamentos para conscientizar os trabalhadores sobre o manuseio correto dos produtos químicos nos cosméticos, gestão do risco, utilização de EPI e muito mais.

A partir disso, é possível promover ações de melhoria para assegurar a saúde dos colaboradores e o chemical compliance da empresa.

Um dos nossos cases de sucesso, inclusive, é a prestação de serviços de excelência na elaboração de documentos para a cosnova Beauty.

Quer saber mais? Acesse aqui agora mesmo e peça um orçamento gratuito!

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Iride Alago
Iride Alago
Formação em Engenharia Química (Faculdades Oswaldo Cruz), com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e Ciências Toxicológicas pela Faculdades Oswaldo Cruz e Saneamento do Meio pela Faculdade Mackenzie. Membro do Comitê Brasileiro de Química da Associação Brasileira de Normas Técnicas (CB10 / ABNT). Experiência de mais de 20 anos no mercado corporativo e atuação na área de Assuntos Regulatórios com foco em Segurança do Produto, na elaboração de documentos (FISPQ, FEMERG, Rótulo para embalagens), bem como atendimento regulatório dos países México; Venezuela; Estados Unidos; Uruguai e Brasil no âmbito de Segurança do Produto. Obtenção de Acordo Tripartite e autorização definitiva para o transporte marítimo de produtos químicos junto à Diretoria de Portos e Costas - Marinha Brasileira; Coordenação na implementação de Programa de Higiene Ocupacional, com avaliação de agentes químicos e físicos; Implementação do Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais (PPRA).

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