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Produtos saneantes: como promover maior segurança

Quem não gosta de chegar em casa e sentir aquele “cheirinho de limpeza”, ficar com a agradável sensação de ambiente limpo, livre de micro-organismos, insetos e possíveis doenças? Para que isso aconteça, entram em cena os produtos saneantes.

Trata-se de produtos feitos para limpar, desinfetar e conservar residências, estabelecimentos comerciais, hospitais, escritórios e demais locais de circulação pública.

Continue aqui e conheça mais sobre esses produtos e como as empresas podem promover maior segurança na sua fabricação! 

O que são produtos saneantes?

Saneantes são produtos destinados à aplicação em objetos, tecidos, superfícies inanimadas e ambientes no geral. 

Além disso, o objetivo é de desinfestação, desinfecção, esterilização, sanitização, odorização e desodorização de ambientes para uso coletivo e também no tratamento da água.

Leitura recomendada: Conheça as melhores práticas na gestão de produtos químicos

Quais são os tipos mais comuns de produtos saneantes?

Água sanitária, alvejantes, detergentes, limpa vidros, amaciantes, sabão, removedores, produtos de tratamento de água para piscina, inseticidas, raticidas, repelentes, entre outros, são exemplos mais comuns de saneantes. E você sabia que todos esses necessitam de regularização junto à Anvisa?

Por isso, é muito importante que os produtos estejam regularizados e cumpram com os requisitos vigentes. Para tanto, os saneantes devem atender alguns critérios e serem comprovadamente seguros para uso da população.

Mas quais são essas regulações? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publica uma série de resoluções com o objetivo de regulamentar a fabricação de produtos saneantes no Brasil. 

Uma dessas resoluções diz respeito às Boas Práticas de Fabricação (BPF) e seu atendimento permite tornar a fabricação de saneantes mais segura. O que vale tanto para os consumidores, quanto para a empresa e para os colaboradores, em função dos riscos devido à grande quantidade de produtos químicos manuseados e presentes no ambiente de trabalho.  

O não atendimento a essas práticas permite à Anvisa suspender a produção, distribuição, comercialização e até a propaganda desses saneantes irregulares. 

Se for constatado que um produto não tem registro na agência, ou se a empresa fabricante não tem autorização da Anvisa para funcionamento, os produtos irregulares deverão ser retirados do mercado e, em alguns casos, a empresa fica suspensa por um período.

Leia mais: Riscos dos produtos químicos no ambiente de trabalho: legislação e penalidades

O que são as boas práticas de fabricação?

Boas Práticas de Fabricação (BPF) são os requisitos gerais que os responsáveis por procedimentos operacionais devem adotar para a garantia da qualidade dos produtos e a segurança dos trabalhadores

O objetivo é normalizar o processo de fabricação, com a eliminação de qualquer risco de falha humana, técnica e administrativa, que, de alguma forma, afete a qualidade dos produtos, prejudicando a saúde e a segurança do usuário. 

Vale lembrar que os aspectos relacionados à segurança dos colaboradores envolvidos na fabricação e à proteção ambiental estão regulamentados por legislação específica. Assim, as empresas devem cumprir todas as exigências aplicáveis a cada uma das áreas.

Quais são os requisitos básicos de Boas Práticas de Fabricação (BPF)?

A seguir, descrevemos um pouco melhor esses requisitos na fabricação de produtos saneantes e como devem ser desenvolvidos.

Os processos de fabricação devem estar claramente definidos, serem sistematicamente revisados e serem capazes de dar suporte para se fabricar produtos dentro dos padrões de qualidade exigidos.

Da mesma forma, as áreas de fabricação devem contar com toda a infraestrutura necessária para a realização das atividades, contemplando: 

  • Colaboradores treinados: a equipe devem ser treinada e qualificada para desempenhar corretamente os procedimentos. 
  • Instalações e espaços adequados com a delimitação e separação das áreas.
  • Serviços e equipamentos apropriados: deve-se realizar registros no decorrer do processo para demonstrar que todas as etapas constantes nos procedimentos e nas instruções foram seguidas e que a quantidade e a qualidade do produto obtido estão em conformidade com o esperado. Qualquer desvio significativo precisa de investigação. Os registros sobre a fabricação necessitam de arquivamento de modo organizado e de fácil acesso, permitindo sua rastreabilidade.
  • Rótulos, embalagens e materiais apropriados.
  • Instruções e procedimentos aprovados: as instruções e os procedimentos devem ser escritos em linguagem clara e objetiva e serem aplicáveis às atividades realizadas. 
  • Depósitos para armazenamento em plenas condições de uso, minimizando os riscos que podem afetar a qualidade do produto.
  • Pessoal, laboratório e equipamentos adequados ao controle de qualidade: faça, periodicamente, a calibração e o ajuste dos instrumentos e sistemas de medição, como pHmetros e balanças de medição, segundo normas e procedimentos, para que eles funcionem dentro de seus limites de precisão e exatidão.

Desvio de qualidade e perigo dos produtos saneantes

Toda reclamação sobre os produtos saneantes deve ser registrada e examinada, assim como as causas dos desvios de qualidade. A seguir, os gestores precisam tomar as medidas com relação aos produtos e ao desvio de qualidade para adotar as providências e evitar reincidências.

Os colaboradores que manuseiam as matérias primas também necessitam de treinamento sobre os perigos apresentados pelos produtos. 

Além disso, a capacitação deve envolver o entendimento das informações que constam nos rótulos das embalagens e em relação às informações das respectivas Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Outro treinamento importante diz respeito ao manuseio seguro de produtos químicos.

Medidas de prevenção na fabricação

As empresas que fabricam os produtos saneantes devem avaliar os riscos das atividades executadas para tomar as ações de prevenção necessárias, minimizando a chance de acidentes e garantindo a segurança de todos. 

Também neste sentido, os colaboradores deverão receber treinamento quanto ao uso e conservação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e em relação aos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) existentes. 

Afinal, garantir a segurança do produto por meio do controle de qualidade de processos e produtos leva a satisfação não só dos consumidores, como também torna o trabalho dos colaboradores mais seguro.

Assim, as boas práticas de segurança e a atuação dos gestores de forma preventiva são fundamentais para o reconhecimento da empresa no mercado. Ou seja, não será apenas uma questão de cumprimento da legislação, mas de fazer a diferença. 

Conte com apoio especializado

Como você viu, são muitas as atividades realizadas nas empresas que fabricam produtos saneantes para garantir as medidas de segurança necessárias. O que envolve desde a avaliação de risco, a gestão segura no manuseio armazenamento e transporte até a elaboração de documentos de segurança, como as FISPQs, e a capacitação dos colaboradores.

Para te ajudar em todos estes momentos, conte com um parceiro confiável, experiente, especializado e com credibilidade de mercado.

A Chemical Risk oferece serviços de segurança química e consultoria em gestão química, com transparência, ótimo custo-benefício, atendimento de qualidade e serviço técnico de excelência.

Atuamos com uma equipe interdisciplinar experiente, altamente qualificada e pronta para resolver todos os desafios na gestão segura de produtos químicos.

Para tanto, temos uma ampla gama de serviços, contando com segurança química, assuntos regulatórios, saúde e segurança ocupacional. Além disso, temos diversos treinamentos adequados à necessidade da sua empresa.

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