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Como melhorar a gestão de ativos na indústria

O cenário atual é de alta competição e necessidade urgente de aumentar a produtividade e reduzir os custos. Diante disso, muitos gestores têm investido na gestão de ativos com o objetivo de diferenciar a empresa e tornar os negócios mais competitivos. 

A gestão de ativos é um assunto que tem ganhado cada vez mais notoriedade no universo corporativo. Afinal, sua adoção permite o aumento da produtividade, redução de custos e racionalização das operações, proporcionando que a empresa ofereça um produto de maior qualidade e diferenciado frente à concorrência. 

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O que é a gestão de ativos?

Antes de iniciar, é necessário definirmos alguns conceitos.  No sentido geral, ativos são quaisquer itens, recursos ou entidades representadas pela empresa. Esta definição engloba ativos físicos, como equipamentos, ferramentas, máquinas, estoques e infraestruturas, mas também ativos imateriais, como direitos de autor ou propriedade intelectual. 

A gestão de ativos abrange todo o ciclo de vida de um ativo, desde que se pensa em adquiri-lo até quando ele chega ao fim de sua vida útil. Ou seja, quando chega a hora de descartá-lo.

Portanto, é necessário adotar boas práticas para controlar os ativos, visando obter a melhor performance deles e alcançar resultados desejáveis e sustentáveis. Essas práticas buscam o equilíbrio entre os custos, os riscos, as oportunidades e o desempenho desses ativos.

Princípios da gestão de ativos

A gestão de ativos físicos foi padronizada pela ISO 55000, norma lançada em 2014. Nela, estão descritos os quatro princípios da gestão de ativos:

  1. Os ativos existem com a finalidade de fornecer valor tanto para a organização quanto para as partes interessadas.
  2. A gestão de ativos faz com que a intenção estratégica seja transformada em tarefas, decisões e atividades técnicas e financeiras.
  3. A liderança e a cultura do local de trabalho são determinantes para a percepção de valor.
  4. A gestão de ativos permite garantir que os ativos irão cumprir e desempenhar sua função.

Quais são os benefícios da gestão de ativos?

O principal benefício é um planejamento mais eficaz, o que permite chegar a uma verdadeira otimização dos ativos e, como consequência, obter mais lucro com cada um deles. Mas não se trata apenas de melhorias no desempenho. 

Rastrear cada ativo, assegurar regras de segurança e cumprir a legislação também fica mais fácil. Todos estes objetivos têm implicações reais na gestão da empresa. Abaixo, citaremos alguns dos benefícios alcançados com a gestão de ativos.

  • Aumento da produtividade 

Para que os colaboradores e parceiros realizem suas atividades com qualidade, os ativos são indispensáveis. Mas, se as ferramentas, máquinas, softwares dentre outros, não estiverem sendo usados de forma correta, é certo que haverá perda de produtividade. 

Fica claro, então, de que forma a gestão de ativos eficiente está ligada à performance dos colaboradores. E, ao disponibilizarmos ativos melhores e treinamentos para a correta utilização, o aumento da produtividade será uma consequência natural.  

  • Redução de custos 

A aquisição e a manutenção dos ativos demandam custos altos para as empresas. Assim, quanto melhor é o gerenciamento desses ativos, menores serão os custos associados, tanto com a sua compra, como com a sua manutenção. 

Além disso, um ativo gerenciado corretamente tem uma vida útil maior, melhor performance e um uso mais prático dentro do negócio, trazendo economia, garantindo a necessidade de reposição. 

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  •  Definição de prioridades 

A gestão de ativos tem como objetivo principal estabelecer prioridades e analisar as oportunidades versus os riscos. É preciso conhecer o negócio e definir o que é essencial para o bom funcionamento deste. 

E o que isso quer dizer? Quer dizer que é preciso saber quais ativos precisam de manutenção urgente, onde devem ser investidos recursos em manutenção preventiva e quais ativos podem esperar por uma manutenção reativa, uma vez que não há espaço para falhas. 

Isso é muito importante, porque, muitas vezes, a manutenção preventiva pode não ser a melhor opção para um determinado momento, considerando-se o investimento em mão de obra e em estoques necessários. Assim, ao definir prioridades, é possível maximizar a geração de valor.

  • Gestão de risco e melhoria da segurança 

Para fazer a gestão de ativos, é necessário avaliar a criticidade dos ativos. Isso significa que precisamos fazer uma avaliação de risco, considerando–se em qual etapa do ciclo de vida esse ativo se encontra, a condição e os riscos de segurança. 

Como consequência, se obtém uma avaliação completa de cada ativo sob esse aspecto, melhorando a gestão de segurança como um todo. Com isso, o colaborador e a empresa saem ganhando, pois contam com um ambiente de trabalho mais organizado e mais seguro.

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  • Cumprimento da legislação 

O monitoramento dos ativos durante o seu ciclo de vida faz com que seja muito mais difícil esquecer inspeções periódicas, revisões obrigatórias ou obrigações legais. Dessa forma, é possível evitar multas por não cumprir a legislação! 

  • Conhecimento real sobre o valor da empresa 

Ao se conhecer os ativos, será possível se ter uma noção dos bens que a organização possui, e a percepção de seu valor real. É importante ter uma análise constante do valor que a organização possui, principalmente para os momentos em que se deseja obter investimentos, viabilizar financiamento e ganhar credibilidade. 

Para a empresa que busca crescimento e novos objetivos, realizar a gestão de ativos é essencial.

Como fazer a gestão de ativos na prática

Para realizar a gestão de ativos, podemos considerar 4 etapas: Planejar, Fazer, Verificar e Agir, que nada mais é do que o ciclo PDCA. Continue a leitura para saber como utilizar esse ciclo na realização do gerenciamento de ativos.

  • Etapa 1 – Planejamento 

Para que seja possível gerenciar seus ativos, é necessário conhecê-los e mapeá-los em detalhes. Por isso, classificar e cadastrar cada um deles torna a execução desse plano ainda mais efetiva. Com essas informações, será possível estabelecer o plano de manutenção, com as seguintes definições: 

  • Especificações de manutenção;
  • Informações de desempenho e informações dos ativos;
  • Cronograma de manutenção;
  • Inspeções, testes e monitoramento dos equipamentos;
  • Definições de manutenção preventiva ou corretiva;
  • Definições dos indicadores que serão acompanhados. 

Dessa forma, é possível prever a deterioração de desempenho das máquinas, acompanhar o ciclo de vida dos ativos, desenvolver e colocar em prática planos de ação corretos para cada situação.

  • Etapa 2 – Execução 

Com todas as informações disponíveis, agora é a hora da execução do plano definido na etapa anterior. É aqui que entra a Manutenção Preventiva e Manutenção Preditiva para acompanhar os ativos, verificar as não-conformidades ou problemas dos equipamentos ao longo do tempo e gerar indicadores.

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  • Etapa 3 – Verificação dos indicadores 

Devemos considerar que, muitas vezes, as atividades previstas podem sofrer mudanças para que sejam atingidos melhores resultados. Isso significa dizer que o planejamento já foi concluído, os planos foram colocados em prática e agora é preciso verificar os resultados alcançados em comparação com os indicadores definidos anteriormente. 

Esse monitoramento pode ser feito por meio de auditorias internas. 

  • Etapa 4 – Aprimorar 

Essa etapa nos ajuda a tirar conclusões das análises feitas e planejar os próximos passos, baseados nesses questionamentos: o que deu certo? O que deu errado? O que pode ser melhorado? 

Tudo o que deu certo pode ser considerado como um padrão a ser seguido. O que deu errado serve como um guia para a realização de ações corretivas para atingir os resultados planejados. O que pode ser melhorado deve ser levado novamente à etapa 1, sendo uma grande oportunidade de aprendizado. 

Essa metodologia é um processo cíclico e irá girar sempre nessas etapas, indo e voltando para que os processos fiquem cada vez melhores e completos. O que vai gerar economia de tempo, custos, aumento de produtividade e maior qualidade dos produtos e processos, com objetivo de melhoria contínua. 

Como vimos, a gestão de ativos tem extrema relevância para as organizações, auxiliando a atingir os objetivos estratégicos e os resultados esperados.

Como uma consultoria em segurança química pode te ajudar

Além de todas as boas práticas na gestão de ativos para melhorar a performance da sua indústria, reduzir custos e aumentar a segurança no trabalho, sua empresa ainda pode potencializar ainda mais os resultados.

Afinal, os produtos químicos precisam de todo um cuidado correto no manuseio, armazenamento, transporte e descarte para minimizar o risco de acidentes, cumprir com as legislações vigentes e evitar multas.

Neste cenário, sua indústria pode contar com o auxílio de uma consultoria em segurança química como a Chemical Risk. Somos especializados em fazer toda a avaliação e gestão do risco químico, assim como a análise dos procedimentos de segurança e saúde do trabalho.

Também disponibilizamos a realização de todos os documentos obrigatórios de segurança química, como FISPQ por exemplo. 

Com mais de 10 anos de mercado e profissionais altamente qualificados, oferecemos serviços de segurança química, segurança ocupacional, assuntos regulatórios, meio ambiente e até treinamentos para empresas.

Para saber mais detalhes, entre em contato conosco agora mesmo e solicite um orçamento!

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