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Segurança química: como fazer o gerenciamento de produtos químicos?

Quanta segurança é necessária para os produtos químicos? Como gerenciá-los? Como cumprir todas as legislações vigentes? A segurança química e o gerenciamento do risco químico ainda suscitam muitas dúvidas em técnicos, especialistas e gestores.

Mas é fundamental começar a adotar procedimentos de proteção e prevenção o quanto antes. Até porque a implementação de medidas para a segurança química gera grandes benefícios à empresa, como:

  • Redução do número de acidentes;
  • Garantia de segurança dos produtos químicos;
  • Identificação, monitoria e controle do risco químico e toxicológico
  • Diminuição da exposição dos colaboradores a riscos químicos;
  • Proteção da saúde humana e do meio ambiente.

Portanto, o gerenciamento adequado traz ganhos de imagem e econômicos frente aos parceiros, concorrentes, funcionários, mercado, entre outros. 

Para realizar a gestão segura dos produtos, é importante entender o cenário atual e os processos necessários para a segurança química. Continue a leitura a seguir!

Como está a segurança química atualmente?

A indústria química é o terceiro maior setor industrial no mundo e emprega mais de 10 milhões de pessoas. Possui uma grande diversidade de substâncias e misturas para a fabricação de produtos em diversas áreas, tais como: alimentos, praguicidas, tintas, medicamentos, entre outros.

Segundo o Fórum Internacional de Segurança Química, existem mais de 750.000 substâncias conhecidas no meio ambiente. Tanto de origem natural, como resultado da atividade humana. Cerca de 70 mil são cotidianamente usadas pelo homem, sendo que aproximadamente 40 mil em quantidades comerciais significativas.

Desse total, calcula-se que apenas cerca de 6 mil substâncias tenham sido avaliadas de forma adequada, quanto ao risco ao homem e ao meio ambiente. Se não bastasse a falta de análise apropriada sobre os perigos dos produtos, não se pode esquecer como funciona a cadeia produtiva.

Afinal, esse ciclo envolve diversas fases, como extração, produção, armazenamento, transporte, uso e descarte. Todas estas etapas contribuem para o crescimento da exposição a concentrações de substâncias químicas normalmente inexistentes em ambientes não industrializados.

Leia também: Manuseio de produtos químicos: como fazer de forma segura

Gestão do risco químico no contexto mundial

A dimensão dos riscos decorrentes do uso de produtos químicos exige ações que promovam a segurança química e o gerenciamento correto dos riscos. Seja em nível nacional ou internacional. Por isso, em 1992, foi elaborado um documento conhecido como Agenda 21.

A agenda foi criada durante a Conferência das Organizações das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. Em um dos seus capítulos, o documento trata do manuseio seguro das substâncias químicas.

Foram desenvolvidas propostas para seis áreas programáticas. Veja quais:

      • Área A: Expansão e aceleração da avaliação dos riscos dos produtos químicos à saúde e meio ambiente;
      • Área B: Harmonização de informações sobre riscos dos produtos químicos;
      • Área C: Intercâmbio de informações sobre riscos dos produtos químicos;
      • Área D: Organização de programas de redução de riscos e promoção de alternativas;
      • Área E: Fortalecimento da capacidade e dos meios nacionais para gestão de produtos químicos;
      • Área F: Prevenção do tráfico internacional ilícito dos produtos tóxicos e perigosos.

No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou, em 2000, a Comissão Coordenadora do Plano de Ação para a Segurança Química – COPASQ. Alterada posteriormente para CONASQ, essa comissão nacional tem como atribuição implementar ações para o gerenciamento seguro.

Seus principais objetivos são:

  • Eliminar e/ou reduzir a exposição da população em geral a substâncias químicas perigosas; 
  • Incentivar e promover a inovação tecnológica pelo desenvolvimento de substâncias alternativas mais seguras e ambientalmente sustentáveis; 
  • Promover a disseminação de informações dos efeitos reais e potenciais das substâncias químicas nos seres humanos e no meio ambiente.

Estas questões são discutidas no âmbito governamental e não governamental. Assim, a partir de consenso, são levadas como resoluções para os fóruns de segurança química.

Legislação nacional sobre a segurança química

No entanto, além dos planos de ação, é necessário a implementação da segurança química por meio de legislações. No Brasil, em 1978, o Ministério do Trabalho introduziu as Normas Regulamentadoras (NR).

Tais normas foram criadas para reduzir ou até mesmo eliminar os riscos existentes. Assim como, servem para garantir a manutenção das condições seguras de trabalho. As NRs com maior aderência com o tema da segurança química são:

NR-4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho;

NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;

NR-6 – Equipamento de Proteção Individual;

NR-7 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional;.

NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

NR-15 – Atividades e Operações Insalubres;

NR-19 – Explosivos;

NR-20 – Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis;

NR-26 – Sinalização de Segurança.

Ações para o gerenciamento de risco químico

Para cumprir as diversas legislações e colocar em prática todas as exigências, é necessário investir em procedimentos adequados de segurança química. Essas ações devem compreender atividades, como:

  • Identificar e classificar os perigos dos produtos químicos;
  • Avaliar e determinar os potenciais riscos da exposição;
  • Atender as legislações vigentes;
  • Notificar todas as partes interessadas sobre perigos em potencial e procedimentos de manuseio, armazenamento e descarte seguro.

Com a implementação dos processos, é possível melhorar a segurança dos produtos, colaboradores e do ambiente de trabalho. O que traz vantagens como diminuição de interrupções na cadeia produtiva, redução de acidentes, doenças ocupacionais e absenteísmo. 

Portanto, aumenta a produtividade, evita prejuízos e diminui o custo do produto final. Veja como ficam as várias etapas da operação da sua empresa com métodos para garantir a segurança química.

Leia também: Inventário de produtos químicos: veja a importância para a sua empresa

Como uma consultoria em gestão química pode ajudar?

De fato, após diversos acidentes com produtos químicos, aumentou a importância dada ao gerenciamento de todo o ciclo de emprego das substâncias químicas. Assim como, cresceu a preocupação em torno da segurança química.

Por isso, muitas estratégias foram elaboradas na tentativa de promover uma utilização segura dos produtos, como:

  • Controle regulatório do comércio de substâncias; 
  • Legislações no âmbito ambiental, ocupacional, de transporte, consumo, etc.; 
  • Uniformização da linguagem e classificação de perigos; 
  • Criação de metodologias de avaliação de risco em diferentes contextos (saúde humana, ecologia, etc.); 
  • Aferição econômica das perdas e ganhos associados ao diagnóstico e manejo do risco, incluindo as questões securitárias.

A implementação do gerenciamento de produtos químicos constitui uma ferramenta indispensável e de elevada importância para indústrias. Para atuar em todas estas frentes, conte com o auxílio de uma consultoria de gestão em segurança química.

A Chemical Risk realiza a análise dos riscos envolvidos, a adequação às legislações, a adoção de ações preventivas e o adequado atendimento a emergências de acidentes.

Tudo de forma a contribuir com a maior segurança ocupacional e ambiental. Temos profissionais experientes e especializados para prestar serviços de excelência em segurança química, assuntos regulatórios, implementação do GHS e auditoria da NR-26, entre outros

Além disso, oferecemos o curso online para a classificação dos perigos de produtos químicos.

Quer saber mais informações sobre nossas soluções? Entre em contato com nossos consultores!

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