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Possível emprego de arma química na Síria

Em notícia publicada pela Revista Veja na manhã de quinta-feira (22), mais de 1.000 pessoas morreram devido a um possível ataque do governo Sírio com arma química em regiões da periferia de Damasco, Síria. O número de vítimas ainda não foi confirmado. O governo dos EUA, França e Inglaterra solicitaram a ONU uma investigação urgente para confirmar o possível ataque.

Segundo relato de ativistas foram lançados foguetes contendo agentes químicos sob a população civil, os relatos informam que diversas crianças e mulheres foram atingidas, o possível ataque ocorreu nos subúrbios de Damasco, Ain Tarma, Zamalka e Jobar durante a madrugada de quarta-feira (21) pelas tropas do governo sírio.

Segundo a BBC, suspeita-se que o ataque tenha sido por agentes químicos, pois, imagens divulgadas mostram corpos sem ferimentos externos, e alguns sinais, como boca aberta e olhar parado, que sugerem segundo relato do ex-comandante das Forças Britânicas, serem provocados pelos agentes neurotóxicos, uma das armas químicas mais letais. Imagens divulgadas, mostram as pupilas trêmulas e fixas o que pode indicar a ação de algum agente químico, informam especialistas. Outro ponto que poderia confirmar o emprego de tais armas é devido ao grande número de pessoas mortas em pouco tempo, explica o ex-comandante. O especialista em armas químicas e biológicas, Jean Pascal Zanders, informou que há “evidências convincentes” de que as pessoas foram vítimas de algum agente químico por asfixia devido à cor “rosa-azulada” nos rostos dos mortos.

As armas químicas de guerra são definidas como qualquer substância química cujas propriedades tóxicas são utilizadas com a finalidade de matar, ferir ou incapacitar algum inimigo na guerra ou em operações militares. O emprego de tais compostos em conflitos políticos e étnicos já ocorreu outras vezes, segundo dados, as tropas italianas lançaram na população etíope gás mostarda em 1935, as tropas japonesas invadiram e atacaram as tropas chinesas em 1939, suspeita-se que foram lançados gás mostarda, fosgênio entre outras armas químicas. O Iraque invadiu o Irã em meados 1980 e lançou gás mostarda e o agente neurotóxico sarin.

Suspeita-se que tenham sido empregados os agentes neurotóxicos, e os principais efeitos em humanos inclui: dor ou ardor nos olhos, visão escura ou turva, miose, rinorréia, salivação, broncoconstrição e secreção, tosse, aperto no peito, falta de ar, sibilo, náuseas, vômitos, diarréia, aumento de secreção e motilidade, câimbras abdominais e dor, sudorese, fasciculações, espasmos e fraqueza muscular, diminuição ou aumento da freqüência cardíaca, perda de consciência, depressão do centro respiratório, ansiedade, tontura e confusão mental e em elevadas concentrações ocorre à morte.

Caso seja confirmado o emprego de armas químicas, esse fato informa que os esforços mundiais de países e seus organismos coletivos não têm sido suficientes para banir por definitivo tal prática, e é de se lastimar tal fato.

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