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Mulheres em segurança do trabalho e toxicologia: conheça histórias inspiradoras na Chemical Risk!

A Chemical Risk nasceu há mais de 12 anos, idealizada por Camilla Colasso, quando a profissional ainda atuava em outra empresa. No entanto, há 6 anos a consultoria passou a atuar de forma independente e um dos seus valores sempre foi a diversidade e a inclusão. Atualmente, mais de 90% do seu quadro de funcionários é composto por mulheres. Por isso, aproveitando o Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, o blog da Chemical Risk entrevistou nosso time feminino para colher depoimentos e histórias sobre a presença dessas fortes mulheres em segurança do trabalho e toxicologia.

Leia também: Mulheres no mercado de trabalho: sua importância e o impacto em SST

Índice

Chemical Risk: as mulheres em segurança do trabalho e toxicologia

Confira a nossa equipe feminina que trabalha nos diferentes setores da Chemical Risk e que trouxe contribuições valiosas sobre a presença da mulher no mercado de trabalho, em especial no setor de SST e de segurança química.

Camilla Colasso – Diretora Técnica

1. Como é trabalhar nessa área de segurança do trabalho e toxicologia?

É incrível, eu sou uma apaixonada por toxicologia e segurança química. É uma área muito desafiadora, mas vale muito a pena. É uma área extremamente complexa, exige muito, mas isso a torna incrível. Ainda mais se eu falar de armas químicas, em que o tema no Brasil é tratado pelas forças armadas e dominada quase 100% por homens.

2. Como é trabalhar em uma empresa quase 100% feminina como a Chemical Risk?

É excelente, muito diferente de todos os outros lugares que trabalhei. Aqui podemos conversar, opinar, sermos nós mesmas e não seremos julgadas. Mostramos para o mundo que as mulheres podem absolutamente tudo que elas quiserem, que nós podemos ser líderes, podemos ser empreendedoras, mulheres de negócios e não perder o nosso lado humano, nosso lado sensível, e olhar para os nossos colaboradores com empatia, com respeito e tratá-los da maneira que gostaríamos de ser tratadas.

3. Qual a importância para você da igualdade de gênero no ambiente de trabalho?

É uma obrigação as empresas terem igualdade de gênero. Não é possível ainda termos que discutir a diferença salarial, a diferença de tratamento dada a homens e mulheres no local de trabalho. As empresas precisam entender que nós temos uma capacidade enorme, somos incríveis, sabemos lidar de forma mais criativa, mais humana com diversas situações e problemas. 

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4. Já sofreu com algum problema (assédio ou discriminação) no trabalho por ser mulher?

É claro, já sofri discriminação de clientes por ser mulher e o homem achar que eu não tinha competência para fazer meu trabalho e levantar a voz para mim. Já fui assediada por clientes. Eu tinha um salário inferior aos homens que tinham o mesmo cargo que o meu em uma empresa em que trabalhei, e tinha um líder que preferia lidar com homens do que com as mulheres, entre outras situações. Mas sempre me posicionei, sempre deixei claro minha posição, e não aceitava.

5. Você tem algum exemplo de liderança feminina que te inspire?

Sim, nós mulheres temos muitos exemplos, inicialmente em casa, com minha avó e minha mãe, sempre incríveis. Aprendi a ser uma mulher forte, independente, dona de si com elas. Na área profissional, tem diversas mulheres que me inspiram, como Katalin Karikó, vencedora do Prêmio Nobel de Medicina de 2023, que assim como eu é uma Bioquímica. Na área de empreendedorismo e liderança, posso citar a Luiza Trajano, Sheryl Sandberg, e claro as mulheres do nosso dia a dia com as quais trabalho, Iride, Simone, Lais, Paula, Isabela. Não tem como não as admirar.

6. Qual dica você daria para as mulheres que estão começando agora no mercado de trabalho?

Estudem bastante, sejam focadas, não desistam, e resistam. Não deixem de dizer o que pensam, não deixem de serem mulheres, de serem mais sensíveis, mais humanas, são qualidades incríveis que temos e podemos utilizá-las de formas incríveis no ambiente de trabalho. Nunca deixem o preconceito atingi-las, falem, deixem o preconceituoso com vergonha do que ele pensa e como ele age. Nós podemos tudo o que quisermos, isso é uma verdade. 

Iride Alago – Especialista em Segurança do Trabalho

1. Como é trabalhar nessa área de segurança do trabalho e toxicologia?

São duas áreas desafiadoras, pois possuem um leque enorme de possibilidades de atuação. São áreas que requerem atualização contínua, pois no caso da segurança do trabalho, existe a atualização constante das legislações envolvidas e da mudança acelerada tanto da tecnologia como da abrangência dos assuntos. No caso da toxicologia, também contamos com a atualização da legislação, principalmente as internacionais e o avanço constante nas pesquisas são outros desafios, que exigem estudo e atualização constante.  

2. Como é trabalhar em uma empresa quase 100% feminina como a Chemical Risk?

Sempre atuei em empresas no ambiente corporativo com atuação em unidades industriais, com grande diversidade de profissionais. 

Acredito que atuar em uma empresa quase 100% feminina traz uma maior leveza e muito mais sabedoria emocional. Essa diferença é percebida quando dos conflitos nas questões de opiniões divergentes, na empatia existente e na facilidade na solução de conflitos, que com certeza estão presentes no cotidiano de todo ambiente de trabalho. Outra característica é que existe respeito em relação ao talento de cada pessoa. Não há cobranças nesse sentido!

3. Qual a importância para você da igualdade de gênero no ambiente de trabalho?

A igualdade de gênero no ambiente de trabalho é para mim uma questão de justiça. É difícil de aceitar que, em pleno século XXI, ainda se discute essa questão e o que é pior não avançamos de forma definitiva, a ponto de esse assunto não mais fazer parte de discussões e movimentos. Não se admite mais que o gênero seja um critério de discriminação negativa. Não importa o gênero, todas as pessoas devem ter as mesmas oportunidades para se desenvolver, e serem valorizadas sem nenhuma diferenciação.  

4. Já sofreu com algum problema (assédio ou discriminação) no trabalho por ser mulher?

Questão de sorte ou não, nunca enfrentei esse tipo de problema. Talvez tenha sido pela própria natureza das empresas onde atuei, pela própria formação acadêmica, mas não passei por isso. 

5. Você tem algum exemplo de liderança feminina que te inspire?

Eu acredito que meu primeiro exemplo de liderança feminina foi na família, que mesmo nos momentos mais desafiadores, seguimos em frente, graças à força e determinação de pais e avós. Na sequência, pude contar na vida profissional, com exemplos de pessoas que se tornaram amigas pessoais, e que com suas atitudes, me ensinaram que desistir não é uma opção.  

Em relação às lideranças femininas de destaque, citaria Nise de Oliveira que revolucionou a psiquiatria com sua visão mais humanista do tratamento de transtornos mentais e também Virgínia Bicudo, uma das primeiras psicanalistas do nosso país que questionou a democracia racial no Brasil. Não poderia deixar de mencionar Katalin Kariko, bioquímica, responsável pela eficácia da vacina contra a Covid-19. Foi a pioneira em pesquisas sobre RNA desde 1990, mas por muito tempo não foi reconhecida no meio acadêmico. 

6. Qual dica você daria para as mulheres que estão começando agora no mercado de trabalho?

Estude, estude e estude se você quiser se destacar, e se tornar referência na carreira que escolheu. Não pretenda um crescimento rápido demais, e sim aproveite cada etapa que for apresentada a você. Ouça sempre os mais experientes, porque são pessoas que têm muito a ensinar. Tenha valores firmes que definam o seu caráter, e não importa o ambiente em que esteja inserido. Nunca os perca de vista. Não tenha medo de mudar, quando perceber que onde está não mais faz eco em você. Tente até encontrar o seu caminho! 

Equilibre sua vida profissional e pessoal. Dê atenção à família e aos amigos (poucos, mas verdadeiros). Durante a caminhada, as tempestades são inevitáveis, e todos precisamos de um porto seguro para nos abrigar! Seja feliz – é o mínimo que podemos fazer por nós mesmos! 

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Lais Albuquerque – Especialista Técnica

1. Como é trabalhar nessa área de segurança do trabalho e toxicologia?

É muito desafiador, gratificante e satisfatório. Em primeiro lugar pela complexidade dos temas que são abordados nos projetos destas duas esferas; segundo pela importância do trabalho que fazemos para as pessoas e meio ambiente; e terceiro, porque somos reconhecidas por conhecimentos extremamente complexos e relevantes e que, na maioria das vezes, são de domínio apenas por homens.

2. Como é trabalhar em uma empresa quase 100% feminina como a Chemical Risk?

É incrível! É a resposta ao mundo de que as mulheres são e fazem o que bem entendem e onde quiserem. Exercemos atividades que são conhecidamente exercidas por homens na maioria das empresas e isso é muito importante para fortalecer a nossa marca e a força feminina na ciência.

3. Qual a importância para você da igualdade de gênero no ambiente de trabalho?

A igualdade de gênero já deixou de ser um diferencial. Hoje em dia, é uma obrigação que empresas que anseiam pelo sucesso, tenham grandes nomes femininos em suas lideranças. E é isso que vai fazer com que as novas gerações femininas venham com muita força e segurança no propósito de fazer a diferença no mundo corporativo.

4. Já sofreu com algum problema (assédio ou discriminação) no trabalho por ser mulher?

Já sim, mas da famosa forma “passivo-agressiva”, com desigualdade salarial, preferência por relacionamentos com colaboradores homens no mesmo nível hierárquico que eu, entre outros.

5. Você tem algum exemplo de liderança feminina que te inspire?

A primeira inspiração vem de dentro de casa, com a minha mãe. Ao longo do caminho, tive a sorte grande de cruzar com mulheres maravilhosas, competentes e independentes.

No mundo, tenho muita admiração pela Jaqueline Goes, biomédica e pesquisadora em nível de pós-doutorado do Instituto de Medicina Tropical da FMUSP e do Imperial College de Londres, coordenou a equipe que sequenciou em 48 horas o genoma do vírus causador da Covid-19 assim que o primeiro caso foi detectado no Brasil. Além de ter sido extremamente competente e empenhada, revolucionou o setor da ciência ao elevar uma mulher negra e cientista ao mais alto patamar de liderança.

6. Qual dica você daria para as mulheres que estão começando agora no mercado de trabalho?

Leia muito, estude muito, seja íntegro, responsável, competente e confiante. O mundo precisa de mulheres competentes, seguras e empoderadas no comando.

Isabela Savignano – Assistente Técnica

1. Como é trabalhar nessa área de segurança do trabalho e toxicologia?

Sou nova na área, mas diria que gostando muito de tudo o que ela pode oferecer. É gratificante poder, de alguma maneira, além de ofertar serviços, cuidar indiretamente da segurança e bem-estar dos trabalhadores.

2. Como é trabalhar em uma empresa quase 100% feminina como a Chemical Risk?

Confesso que amo, há um senso de liberdade muito maior. Uma ouve a outra, e trabalham juntas em prol do mesmo objetivo. Sem competições e disputas, apenas uma parceria muito legal de se ver.

3. Qual a importância para você da igualdade de gênero no ambiente de trabalho?

Essencial. Estamos acostumadas a ver cargos importantes e altos nas mãos de homens, mas creio que isso está mudando ao longo dos anos. Hoje vemos muitas mulheres no comando de grandes projetos e empresas, e isso é fundamental para empoderar e servir de inspiração para outras mulheres. Acredito que o ambiente de trabalho deve ser diversificado e inclusivo, em que todos são ouvidos e tratados igualmente.

4. Já sofreu com algum problema (assédio ou discriminação) no trabalho por ser mulher?

Não, mas infelizmente vemos um número maior de mulheres que sofrem/sofreram com isso. 

5. Você tem algum exemplo de liderança feminina que te inspire?

Acredito que as primeiras inspirações de liderança feminina vem de dentro de casa. Mãe, avós e irmãs. Nunca fui de admirar pessoas famosas e conhecidas, admiro aquelas do dia a dia, que mesmo com as inúmeras adversidades dão o seu máximo para terem uma vida boa, trabalham arduamente, são humildes, conciliam as mil e uma utilidades e tarefas que só uma mulher é capaz de fazer. E principalmente admiro as mulheres com quem sempre tenho a honra de trabalhar. Em todos os trabalhos que estive, as mulheres que conheci serviam de inspiração em algum quesito ou área da vida, seja profissional ou pessoal.

6. Qual dica você daria para as mulheres que estão começando agora no mercado de trabalho?

Estude, queira ser sempre a melhor no que faz. Trate os outros como gostaria de ser tratada. Seja humilde e gentil. Saiba ouvir e a hora de falar. Faça o que se dispôs a fazer com excelência. Não permaneça em lugares que não te façam feliz. Nem sempre será fácil, mas no fim tudo fará sentido e valerá a pena.

Paula Rideko – Assistente Administrativa e financeira

1. Como é trabalhar nessa área de segurança do trabalho e toxicologia?

Interessante e desafiador, pois é um assunto complexo, em que até mesmo nossos clientes têm dificuldade em saber o que eles precisam. Aprendi e aprendo muito nessa área.

2. Como é trabalhar em uma empresa quase 100% feminina como a Chemical Risk?

É muito bom, a visão é diferente e temos mais liberdade para poder compartilhar nossas ideias.

3. Qual a importância para você da igualdade de gênero no ambiente de trabalho?

Muito importante. Assim, as pessoas não se sentem diminuídas, sentem que realmente fazem parte da empresa e que podem se expressar melhor.

4. Já sofreu com algum problema (assédio ou discriminação) no trabalho por ser mulher?

Não.

5. Você tem algum exemplo de liderança feminina que te inspire?

Minha família (parte de mãe e pai), por sua coragem de buscar o melhor, sair do país, chegar em um lugar onde nada conheciam e lutar diariamente para poder manter sua família. De profissionais famosas, admiro a Camila Farani (Shark Tank) e a Nathalia Arcuri (Me Poupe)

6. Qual dica você daria para as mulheres que estão começando agora no mercado de trabalho?

Faça aquilo que você tem vontade, aquilo que você realmente queira, não faça as coisas por outras pessoas, não entre em tal faculdade porque alguém disse que é o melhor para você, só você sabe disso. Siga seu caminho e estude muito.

Simone Santos – Comercial

1. Como é trabalhar nessa área de segurança do trabalho e toxicologia?

Tenho muita satisfação no meu trabalho, me sinto importante, ajudando um pouquinho o trabalhador na conscientização de segurança química para minimizar os riscos da profissão.

2. Como é trabalhar em uma empresa quase 100% feminina como a Chemical Risk?

Ótimo, temos liberdade de expressão, diferença de pensamentos e criação de novos serviços e, às vezes, gera uma discordância.

3. Qual a importância para você da igualdade de gênero no ambiente de trabalho?

Importante, a diversidade nos ensina muito. Acredito que nos torna pessoas melhores.

4. Já sofreu com algum problema (assédio ou discriminação) no trabalho por ser mulher?

Sim! de uma forma bem sutil, se não estivesse atenta passaria despercebido pelas outras pessoas presentes.

5. Você tem algum exemplo de liderança feminina que te inspire?

Minha primeira referência é minha avó e depois irmã Dulce pelo seu trabalho com os mais pobres e com muita esperança e prudência. No mundo corporativo: Luiza Trajano (Magazine Luiza) e Adriana Barbosa (criadora da feira preta, com foco em incluir a comunidade negra na economia).

6. Qual dica você daria para as mulheres que estão começando agora no mercado de trabalho?

Fale menos, escute mais, grude nas pessoas que trabalham com a mente e comunicação. Mesmo sem saber, eles nos ensinam muito. Trate todos como você gostaria de ser tratado, tenha foco e trabalhe com prazer, satisfação, dê risada e tudo vai dar certo.

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