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Segurança do trabalho em hospitais: conheça os riscos presentes

Quando pensamos na exposição de trabalhadores a riscos no ambiente hospitalar, nosso primeiro pensamento é em relação aos riscos biológicos. Isso é normal, porque associamos as ameaças ao objetivo desse segmento que é o tratamento das enfermidades. Mas a segurança do trabalho em hospitais envolve muito mais.

O ambiente hospitalar é um dos cenários onde podemos encontrar todos os riscos existentes. Confira a seguir tudo sobre os riscos presentes em hospitais e tire suas dúvidas!

Qual a classificação dos riscos no ambiente hospitalar? 

A segurança do trabalho em hospitais engloba os riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

Riscos físicos

Alguns exemplos de riscos físicos encontrados são os equipamentos que geram calor, frio ou que operam sob pressão, radiações, campos elétricos, umidade, ruído etc.

Em que locais podemos encontrar esses agentes físicos? Na manutenção, nas salas de raio X, nas áreas de preparação de radioisótopos para terapias, copa e cozinha, área suja, área limpa etc.

Leia também: Gerenciamento de resíduos sólidos: qual a sua importância?

Riscos químicos

Já os produtos químicos que podem ser encontrados são ácidos, reagentes oxidantes, reagentes redutores, gases, formol, medicamentos, metais presentes em lâmpadas, entre outros.

Em que situações temos a presença desses agentes?

  • Na manipulação de medicamentos, como drogas quimioterápicas,
  • Em manutenções, como os óleos lubrificantes e solventes, tintas, plastificantes, derivados de petróleo, resinas etc.
  • Em limpezas, na desinfecção e esterilização, como o óxido de etileno.
  • Na área suja, com presença de alvejantes e sabões específicos.
  • Com colaboradores do serviço de limpeza.

No caso específico dos produtos químicos utilizados, é muito importante o recebimento das respectivas Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Assim, os responsáveis têm o conhecimento de todos os perigos desses produtos e podem adotar ações para segurança do trabalho em hospitais. 

É imprescindível que parte dos colaboradores tenha acesso a esse documento. Além disso, deve ser ministrado treinamento para a correta compreensão das informações, conforme exigência da Norma Regulamentadora 26. A NR-26 trata da sinalização de segurança bem como a disponibilização dos documentos aos funcionários.

Outro aspecto a ser considerado é a rotulagem correta dos produtos químicos. Este fator também deve ser foco de treinamento para compreensão das informações ali presentes.

Leia também: Modernização das normas regulamentadoras de segurança do trabalho

Riscos biológicos

Quanto aos riscos biológicos, podemos citar os microrganismos geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas e príons, entre outros.

Nesse caso, algumas áreas que podemos considerar são:

  • Área de esterilização;
  • Área suja e área limpa;
  • Contato com pacientes doentes;
  • Área de isolamento;
  • Amostras de material biológico para exames;
  • Riscos perfurantes e cortantes;
  • Trabalhadores que atuam no setor de limpeza.

Riscos ergonômicos

Os riscos ergonômicos mais comuns estão relacionados com o estresse físico ou psicológico, jornadas de trabalho prolongadas, esforços repetitivos, postura inadequada, levantamento de peso etc.

Riscos de acidentes

Os riscos de acidentes se referem a arranjos físicos inadequados, máquinas e equipamentos desprotegidos, iluminação inapropriada, eletricidade, probabilidade de incêndio e explosão, animais peçonhentos e muito mais.

Boas práticas de segurança do trabalho em hospitais

Como podemos observar, o ambiente hospitalar é um universo único quando nos referimos aos riscos que podem estar presentes nesse cenário.

Por esse motivo, é imprescindível que gestores e funcionários de qualquer nível hierárquico estejam atentos quanto às práticas de segurança do trabalho em hospitais. E essas ações devem fazer parte da rotina de toda a equipe.

Conheça as principais medidas:

1. Conscientização dos profissionais

Esta prática tem como objetivo tornar os ambientes mais seguros e saudáveis. Além disso, estimula os pacientes e acompanhantes a obedecerem às regras do hospital.

Assim, todos os riscos serão controlados e é possível evitar impactos negativos não apenas no ambiente, mas também na comunidade do entorno.

2. Utilização adequada dos EPIs

A Norma Regulamentadora 6 é a que estabelece as exigências e diretrizes quanto à adoção e utilização desses equipamentos de proteção individual

Os EPIs devem ser oferecidos gratuitamente pelas empresas, sempre que as medidas de ordem geral não oferecerem proteção completa para os riscos presentes ou quando alguma proteção coletiva está em fase de implantação.

Uma análise de risco irá determinar o EPI adequado a determinado risco presente. Luvas, aventais, máscaras e calçados de proteção são alguns itens utilizados para a segurança do trabalho em hospitais.

Temos ainda como exemplo os aventais de chumbo, que protegem profissionais que atuam na área de radiologia médica em relação à exposição à radiação ionizante.

3. Seguir as Normas de Segurança

A Norma Regulamentadora 32 (NR-32) define diretrizes específicas para a segurança do trabalho em hospitais e serviços de saúde. O texto é bem completo, abordando riscos químicos e biológicos e radiações ionizantes em detalhes. 

Além disso, cita ações de limpeza e manutenção e explica pontos que reúnem riscos incomuns, como as lavanderias. Esses locais devem ser separados em área suja e área limpa, cada qual com suas próprias medidas de proteção.

Adicionalmente às Normas Regulamentadoras e outras normas do Ministério da Economia, temos ainda:

  • Regras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
  • Recomendações normativas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);
  • Orientações da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Leia também: Riscos dos produtos químicos no ambiente de trabalho: legislação e penalidades

4. Eliminar corretamente os resíduos hospitalares

Os resíduos gerados são grandes fontes de contaminação, tanto para os colaboradores quanto para pacientes e acompanhantes. Ter a gestão correta do lixo hospitalar é uma das práticas mais eficientes para manter o ambiente seguro.

A própria NR-32 acima mencionada tem parte dedicada especialmente ao treinamento, separação dos resíduos, armazenamento e transporte adequados.

Uma das exigências para hospitais é o emprego de lixeiras feitas de material lavável, resistentes à ruptura e vazamento, e com tampas providas de sistema de abertura sem contato manual.

Nessa questão de resíduos, a melhor prática é a adoção de ações para reduzir a quantidade de resíduos gerados. Assim como, deve-se sinalizar as lixeiras para um descarte adequado.

Como fazer a gestão correta dos riscos hospitalares?

Em relação a todos os riscos apontados, o risco químico é o que apresenta maior dificuldade quanto ao seu controle. A Chemical Risk possui profissionais qualificados para a correta gestão dos produtos químicos presentes na sua empresa.

Contamos com uma série de serviços para garantir a segurança do trabalho em hospitais. Veja quais são:

Também temos treinamentos in company e online de:

Consulte nosso site para maior detalhamento dos serviços de segurança química ou se preferir entre em contato conosco.

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